segunda-feira, 6 de junho de 2011

Missionário católico Igreja que somos todos nós


A Igreja, comunidade de fé, deve ser aquela que proclama Jesus Cristo como Senhor e Salvador, convidando e exortando as pessoas ao arrependimento hoje, o tempo da graça. Este é o tempo de Partilhar Cristo Através da Evangelização. Todos, e não apenas o pastor, são chamados a Proclamar Cristo na Palavra e na Acção.
 A Igreja, comunidade de fé, a exemplo da Igreja Apostólica, deve ser corajosa em testemunhar, “obedecendo a Deus antes que os homens” (Actos 5:29). Testemunhar a justiça de Deus, o propósito de Deus e Sua misericórdia, ainda que isso traga sofrimento, é essa a missão da Igreja. É urgente então redescobrir a dimensão profética do testemunho, denunciando o pecado, suas consequências, suas estruturas, e anunciando o poder transformador de Deus em Cristo através da acção do Espírito Santo.
A Igreja, comunidade de Fé, proclama que o poder do Espírito Santo é fundamental para a vida da comunidade, tanto na busca da piedade pessoal, como no testemunho social (João 14:16-17). Precisamos, cada vez mais de buscar orientação do Espírito Santo, para respondermos aos imperativos e exigências do Evangelho e da sociedade em que vivemos. Cheios do poder do Espírito, transformamo-nos em meio de graça significativo e relevante às necessidades do mundo (João 16:7-11; Actos 1:8; 4:18-20). A experiência da graça, através do Espírito Santo, torna-se a força vital de propagação do crescimento numa vida mais  cristã.

A capacidade de trabalhar junto com outros para a realização de um propósito maior é essencial, quando pensamos no tamanho da tarefa que está diante de nós. O missionário católico deve integrar e participar de todas as iniciativas de evangelização, mas principalmente dos Conselhos Missionários 
da Igreja local e nas paróquias. 

 "Existem dois grandes perigos na evangelização", disse um observador perspicaz. "Um é mudar a 
mensagem; o outro é recusar mudar os métodos".

Como evangelizava Jesus? Evangelizava amando (Mar. 2:16), pois era, antes de tudo, um amigo e especialmente para os necessitados e pecadores. Evangelizava servindo (Mar. 1:34). Quando encontrava um doente, o curava; um homem faminto, o alimentava. E evangelizava também falando (Mar. 1:14), pois era Mestre e pregador por excelência.

     Como evangelizavam os discípulos de Jesus? Evangelizavam à maneira do seu Mestre. Davam testemunho através do amor fraternal (At. 2:44), do serviço compassivo (At. 3:6) e da fiel proclamação (At. 5:42).
Há pessoas famintas não só de pão, mas de Deus, e nós somos instrumentos seus para suprir tais necessidades. As pessoas não estão tão interessadas no que pensamos ou falamos até estarem sensibilizadas pelo que somos e como nos interessamos por nelas, elas querem ver Jesus Cristo em nós.


Nossa Missão é profética. Nós não só comunicamos Deus, mas também precisamos nos comunicar com Ele. Anunciar e denunciar. A comunicação é fundamental dentro da Igreja de Deus, porque é por ela que atingimos a sensibilidade do coração dos ouvintes. A comunicação do Evangelho comove, converte e transforma a mentalidade das pessoas. É claro que muito da comunicação reside na capacidade e no conhecimento, mas a vontade de transmitir a Palavra de Deus e comunicar o que é importante e útil é parte essencial do comunicador.

A determinação em continuar, apesar das dificuldades, a paciência e a perseverança são necessárias na Missão, que muitas vezes enfrenta obstáculos quase intransponíveis. Nossos missionários devem ter esta característica de continuar avançando, mesmo quando outros desistem
.






                                                      Nossa Senhora do Castelo em Mangualde 



1 comentário: